3. Macroeconomia e meio ambiente

Se a microeconomia tem como objeto o comportamento de agentes individuais e organizações, a macroeconomia estuda as economias de forma agregada, nos níveis regional, nacional ou global. Tradicionalmente, os estudos macroeconômicos são focados em indicadores como produção (PIB, PNB), crescimento, desemprego, inflação, investimento, poupança e balança comercial.

Nosso objetivo neste livro é avaliar como as questões ambientais estão diretamente ligadas ao funcionamento das economias e como é possível garantir que as economias atinjam seus objetivos de forma sustentável. É importante começar pelo fluxo circular da renda, que deu origem aos principais agregados macroeconômicos.

Referências do capítulo

1 Kleidon A. A basic introduction to the thermodynamics of the Earth system far from equilibrium and maximum entropy production Philosophical Transactionsof the Royal Society B. http://doi.org/10.1098/rstb.2009.0310

2 OECD. Eco-Innovation in Industry: Enabling Green Growth. Paris: OECD Publishing, p. 34, 2010.

3 Ehrlich, P.; Holdren, J. “Impact of Population Growth.” Science 171 (1971): pp. 1212-17.

4 O Paradoxo de Jevons foi elaborado por William Jevons em The Coal Question, publicado em 1865.

5 Kuznets, S. “Economic Growth and Income Inequality”. The American Economic Review, vol. 45 (1), pp. 1-28, mar. 1955.

6 Grossman, G.; Krueger, A. “Environmental impacts of a North American free trade agreement”. NBER Working Papers, n. 3.914, 1991.

7 Ausubel, J. “Nature rebonds”.

8 Disponível em footprintnetwork.org : . Acesso em: 2 nov. 2020.

9 Stiglitz, Joseph E.; Sen, Amartya; Fitoussi, Jean-Paul. Mismeasuring Our Lives: Why GDP Doesn’t Add Up. Nova York: The New Press, 2010.

10 Discurso proferido na Universidade de Kansas, em 18 de março de 1968. https://www.jfklibrary.org/learn/about-jfk/the-kennedy-family/robert-f-kennedy/robert-f-kennedy-speeches/remarks-at-the-university-of-kansas-march-18-1968

11 Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13493.htm . Acesso em: 2 nov. 2020.

12 China from the Inside (PBS). “Accounting for the Environment in China”. https://www.pbs.org/kqed/chinainside/nature/greengdp.html.

13 Crouzeilles, R.; Rodrigues, R. R.; Strassburg, B.B.N. Sumário para Tomadores de Decisão (STD) do Relatório Temático sobre Restauração de Paisagens e Ecossistemas. São Carlos: Cubo, 2019.

14 Ozment, S.; Feltran-Barbieri, R.; Hamel, P. et al. Infraestrutura Natural para Água no Sistema Cantareira em São Paulo. São Paulo: WRI Brasil, 2018.

15 Geraque, E. “Brasil perde R$ 3 bilhões ao ano por não reciclar resíduos”. O Estado de S. Paulo, 23 out. 2018.

16 Brooks, A.; Wang, S.; Jambeck, J.R. “The Chinese import ban and its impact on global plastic waste trade”. Science Advances, vol. 4 (6), 20 jun. 2018.

17 Espírito-Santo, F.; Gloor, M.; Keller, M. et al. “Size and frequency of natural forest disturbances and the Amazon forest carbon balance”. Nature Communications 5, (3.434), 2014.

18 Bastin,J.-F.; Finegold, Y.; Garcia, C. et al. “The global tree restoration potential”. Science, vol. 365 (6.448), pp. 76–9, 5 jul. 2019.

19 Pugh, T.; Lindeskog, M.; Smith, B. et al. “Role of forest regrowth in global carbon sink dynamics”. Proceedings of the National Academy of Sciences, vol. 116 (10), pp. 4382–7, 5 mar. 2019.290

20 Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Serviço Florestal Brasileiro. Bioeconomia da floresta – a conjuntura da produção florestal não madeireira no Brasil. Brasília: MAPA/SFB, 2019.

21 Bravo-Ortega, C.; Gregorio, J. “The Relative Richness of the Poor? Natural Resources, Human Capital and Economic Growth”. In: Lederman, D.; Maloney, W. (eds.). Natural Resources: Neither Curse nor Destiny. Washington/Palo Alto: Stanford Economics and Finance/ World Bank Publications, 2006.